Fontes da felicidade
De acordo com os textos antigos os elementos mais desejados e perseguidos pelas pessoas em geral durante a antiguidade eram (e você perceberá que continuará sendo):
- Bens materiais e riqueza – sempre estiveram entre as fontes mais cobiçadas e pelas quais as pessoas mais se esforçam;
- Status social poder e Glória – podem até matar por eles mesmo quando as pessoas não são tão conscientes do valor que lhes dão;
- Prazeres da mesa e da cama – Fontes básicas do bem-estar corporal e emocional. Boa parcela da humanidade dedica-se regularmente e com avidez a eles;
- Saúde – valorizada por muitos Principalmente quando falta mais perseguida pelos mais moderados ou disciplinados;
- Amor e amizade – considerados importantes pela maioria, mas com frequência relegados a um segundo plano em termos de prioridade;
Imagina-se que a carência de uma dessas fontes possa explicar a infelicidade de alguém, ainda que, pessoas que desfrutam de tudo isso não se sentem felizes ou são infelizes por telas em excesso.
Como explicar isso? Dependerá a felicidade de outros fatores mais essenciais? Variará de pessoa para pessoa?
Em uma primeira análise, podemos perceber que a lista tem uma tendência em considerar a felicidade como resultado de fatores predominantemente materiais e externos que afetam a vida do indivíduo, como bens, dinheiro, reconhecimento do meio social, prazeres ditos carnais e ausência de doenças. As circunstâncias internas de sua vida interior não contariam tanto, nem a coletividade em que vive esse indivíduo.
Como viver para ser feliz?
Diferindo da tendência geral a maioria dos filósofos – especialmente os gregos antigos – propôs caminhos mais comportamentais e intelectuais ou espirituais para a obtenção da felicidade verdadeira. Alguns deles também empregaram uma perspectiva menos individualista concebendo a felicidade como resultado de um processo coletivo alcançado em conjunto com a comunidade.
Aprender a viver, aprender a não mais temer em vão as diferentes faces da morte, ou simplesmente a superar a banalidade da vida cotidiana o tédio o tempo que passa já era o principal objetivo das escolas da antiguidade grega a mensagem delas merece ser ouvida pois diferentemente do que aconteça na história da ciência as filosofias do passado ainda nos falam.
Além do que sorrir mais e reclamar menos; ajudar o outro sem esperar muito ou nada em troca; aceitar e respeitar as diferenças e escolhas dos outros; ter a coragem de pedir perdão e se dar ao luxo de perdoar, parecem um ótimo ponto de partida para o caminho da felicidade plena.
COTRIM, G.; FERNANDES, M. Fundamentos da Filosifia: 4a ed. – 2016 – São Paulo: Editora Saraiva PNLD 2018/2919/2020. p. 21 via Caicó na Rota da Notícia.