Por Caicó na Rota da Notícia
Ao todo foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão em órgãos públicos, empresas e residências para investigar uma fraude de desvio de r$ 1.138,970 em recursos públicos.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em órgãos públicos. Funcionários da Prefeitura Municipal de Caicó tiveram que ir embora e abandonar o prédio da prefeitura para ser cumprido o mandado no Centro Administrativo.
Participaram da operação 16 promotores de justiça e apoio do grupo de atuação especial do Crime Organizado – GAECO – do Ministério Público do Rio Grande do Norte Ministério do Pernambuco e das PMs potiguar e pernambucana.
As investigações apontam Associação criminosa cujo Cartel atuava de forma serial na prática de crime de Peculato, Corrupção Passiva, Corrupção Ativa, Lavagem de Dinheiro e Fraude em Procedimento Licitatório, havendo indícios de Superfaturamento e pagamento de propina agentes públicos da secretaria de infraestrutura e serviços urbanos do município de Caicó em contratos firmados para a prestação de serviço de iluminação pública.
Operação Black Out Foi iniciada pelo Ministério Público Estadual como desmembramento operação Cidade Luz deflagrada em 24 de julho de 2017 em Natal, a qual descobriu um esquema criminoso dos contratos de iluminação públicas realizadas pela Secretaria Municipal de serviços urbanos da capital do Estado do RN (Sensur).
Foi decretada a prisão preventiva de 6 pessoas, sendo que, 5 delas foram encaminhadas para o presídio o Pereirão em Caicó. Segundo informações repassadas pela imprensa, no momento da transferência dos presos o ex-secretário Abdon Augusto Maynard Júnior estava chorado muito. O preso Jorge Araújo, por ter nível superior, deverá ir para uma das celas do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar – QCG – em Natal.
Foram presos:
• João Paulo Melo Alves da Silva;
• Jorge Araújo;
• Abidon Augusto Maynard Júnior; e
• Ruth de Araújo Ferreira.
Foram expedidos novos mandados de prisão para os já presos em 24 de julho:
• Alan Emanuel Ferreira da Rocha; e
• Felipe Gonçalves de Castro.
O ex-prefeito de Caicó, Roberto Germano, foi proibido de manter contato com todos os investigados nos próximos 5 dias, e seria proibido de sair de casa enquanto durar a restrição, ou seja, estaria em prisão domiciliar, entretanto, o juiz criminal, Luiz Cândido Vilaça, não deferiu a prisão domiciliar devido a Germano estar se recuperando de uma cirurgia cardíaca, já estando ele impossibilitado de sair de casa não havendo com isso a necessidade de sua prisão.