Os projetos foram selecionados seguindo critérios como poder de inovação, competitividade e condições de inserção no mercado, a partir de um planejamento de negócios elaborado pelos estudantes.
Segundo o Centro Paula Souza, as propostas de novas startups abrangem desde áreas como tecnologia da informação e agropecuária a processos industriais, atendendo inclusive setores em expansão, voltados à sustentabilidade ambiental, ao combate ao mosquito da dengue e à acessibilidade de pessoas com deficiência.
O boné
O projeto que saiu de Osvaldo Cruz foi formulado no ano passado, por um grupo de três alunos, com idades entre 17 e 18 anos. Eles estavam cursando o ensino médio e o técnico em informática e todos já se formaram.
De acordo com o professor do ensino técnico e agente local de inovação Éder Aparecido de Sousa, o boné criado pelos estudantes tem um sensor que emite um sinal sonoro e gera vibração quando a pessoa que o usa se aproxima de algum obstáculo. “Isso impede que o deficiente visual sofra um impacto, principalmente frontal”, explicou Sousa ao G1.
Ele afirmou que a classificação é um ótimo resultado, já que os criadores são jovens que tiveram a primeira experiência com o mercado profissional. “Os alunos são estimulados a terem ideias que tragam benefícios para a comunidade e também economicamente. Essa classificação mostra que é possível criar modelos de negócio e que os alunos são capacitados para desenvolverem uma startup”, salientou o docente.
Fonte: g1.globo.com via Caicó na Rota da Notícia