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Aumento de imposto nos combustíveis causará elevação de preços em efeito cascata

Se a alta de imposto, de R$ 0,38 para R$ 0,79 por litro, for repassada na íntegra para o consumidor, o litro da gasolina deverá ficar R$ 0,41 mais cara no país

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O alíquota do imposto sobre a gasolina mais que dobrou, passando de R$ 0,38 para R$ 0,79 por litro. Se a alta de impostos for repassada na íntegra para o consumidor, o litro da gasolina deverá ficar R$ 0,41 mais caro no país.

O imposto sobre o Diesel aumentará em R$ 0,21 por litro, já o etanol (álcool), que não pagava o imposto, passará a pagar R$ 0,21 por litro. Além do aumento no imposto o governo anunciou que irá bloquear 5,9 bilhões que estavam previstos para serem gastos neste ano.

Ainda que o aumento de impostos atinja diretamente apenas os combustíveis, outros preços podem acabar subindo, como em uma reação em cadeia. Isso porque os custos de produção e transporte de vários produtos aumentam para as empresas, que ficam com duas opções: reduzir sua margem de lucro ou repassar o gasto extra ao consumidor. A data do protesto ainda não foi definida, mas o objetivo é fazer o mais rápido possível, em todo o país.

Os revendedores de combustíveis não querem sair como os “vilões” do aumento do preço da gasolina. Quem paga a conta final, como sempre, é o consumidor que aperta o cinto para diminuir gastos para pagar os aumentos cobrados pelo governo que quer com isto aumentar a receita para fechar suas contas.

Nas últimas seis semanas, o preço médio da gasolina no país caiu, de acordo com levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP). A história no cenário nacional mostra que, quando há diminuição de preços nos combustíveis não é um bom sinal em seguida sempre vem um aumento.

Efeito nas contas públicas

De acordo com a equipe econômica, o aumento da tributação sobre os combustíveis irá gerar, durante o restante do ano de 2017, uma receita adicional de R$ 10,4 bilhões para o governo federal.

Com a alta de tributos, o governo quer elevar a sua arrecadação. Já com o bloqueio, pretende reduzir ainda mais os gastos públicos. O objetivo das medidas é cumprir a meta fiscal de 2017, fixada em um déficit (despesas maiores que receitas) de R$ 139 bilhões. A conta não inclui as despesas com pagamento de juros da dívida pública.

Por G1 e Caicó na Rota da Notícia

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