Chinês é preso tentando vender material médico roubado em SP

1,5 milhão de máscaras de proteção, 15 mil testes para detecção do vírus, termômetros, material de proteção para médicos e álcool gel, foi levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos semana passada

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Um grupo de chineses foi preso neste sábado (11), em São Paulo, tentando vender materiais e equipamentos de combate ao coronavírus que haviam sido roubados do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

A carga teria sido levada do aeroporto na segunda-feira passada (6) e continha 1,5 milhão de máscaras de proteção, 15 mil testes para detecção do vírus, termômetros, material de proteção para médicos e álcool gel. Os criminosos lucrariam cerca de R$ 3 milhões com a venda.

O delegado Osvaldo Nico se passou por um potencial comprador para poder chegar até o carregamento roubado. Na tarde deste sábado, ele dirigiu-se a um depósito localizado no bairro Ipiranga, acompanhado de agentes do Departamento de Operações Policiais Estratégicas e escoltado pelo Grupo Armado de Repressão a Roubos e deu voz de prisão em flagrante aos chineses.

Um dos criminosos era o chinês Marcos Zheng, que apresentava-se como presidente da Câmara de Comércio de Xangai. Ele teria feito contatos com autoridades públicas brasileiras, incluindo o prefeito de Mogi das Cruzes (SP) e o ex-governador Geraldo Alckmin. Em entrevista ao programa de José Luiz Datena, o prefeito de Mogi das Cruzes afirmou que esteve em visita à China e que foi recebido na cidade de Xangai pelo próprio Marcos Zheng.

Caso o chinês tenha sua prisão relaxada pela justiça, existe um risco real de fuga. Brasil e China já possuem outros acordos bilaterais de cooperação jurídica internacional em matéria penal (Decreto nº 6.282, de 3 de dezembro de 2007), em matéria civil (Decreto nº 8.430, de 9 de abril de 2015) e extradição (Decreto nº 8.431, de 9 de abril de 2015).

De Portal Novo Norte via Caicó na Rota da Notícia

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