Durante Audiência Pública na cidade de Currais Novos, o coronel André Luiz Vieira de Azevedo, Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, relatou a situação da policia militar do RN, e anunciou medidas que estão em fase de implantação para sanar as dificuldades enfrentadas pela corporação.

Ele revelou que atualmente a PM conta com 13,5 mil policias na ativa e 8,2 mil inativos, ou seja, na reserva.

Concurso público e convocação de policiais da reserva – ele relembrou que o último concurso público foi realizado no ano de 2005, na gestão do governo de Vilma de Faria, a cada ano em média vão para a reserva entre 200 a 250 policiais aproximadamente sem contar com os que são vitimados, que prestam concurso para outras atividades. Com isso a cada ano o efetivo policial do RN vem sendo reduzido gradativamente. Com relação a concursos para preencher a lacuna ocasionada por esses fatores, que na via de regra é muito demorado em virtude de burocracia, sugerimos como é feito em alguns estados, a convocação dos policiais que passaram para a reserva nos últimos 5 anos e que cuja idade não ultrapasse os 58 anos de idade.

É esperada a convocação entre 1.000 e 1.300 policiais que fazem parte dos 8,2 mil que atualmente estão na reserva, vale salienta que a convocação tem caráter da voluntariedade, ou seja, o policial interessado tem de decidir se aceita ou não. O pré-cadastro já tem 150 policiais interessados, quanto à remuneração, eles irão receber 1/3 a mais do valor que recebem na reserva, desta forma os policiais irão reforçar o policiamento dos municípios que compõe a AMSO. Quanto à previsão de para as primeiras contratações é esperado para o mês de abril.

Sobre a LOB – Lei de Organização Básica que vai reestruturar todas as unidades da policia militar, elaborado pela policia encaminhou a secretaria de segurança pública que já foi apreciada pelo governador do estado e que será submetida em plenário da assembléia legislativa.

Lei que regulamenta a diárias operacionais – policiais e bombeiros militares que estão de folga podem de forma voluntária se apresentar para trabalhar, desde o ano de 2009, na gestão da então governadora Vilma de Faria, não há reajuste no valor da diária operacional que ainda é R$ 50,00 reais por 6 horas de trabalho.

É do conhecimento de todos que este valor deixou de ser atrativo para os nossos policiais, quanto a recursos o tribunal de justiça disponibilizou a quantia de R$ 1.600.000 reais, mais na realidade temos poucos policiais interessados, em vez disso preferem trabalhar em farmácias, padarias ou outro segmento comercial para complementar a renda familiar. Para o policial isso é ruim, pois ele vai está a paisana e desguarnecido, sem o aparato policial composto pelo armamento, colete e a cobertura de seus companheiros que por ventura estejam na viatura.

“Propusemos a majoração da diária operacional que passaria de R$ 50,00 reais por seis horas de trabalho para R$ 120,00 reais por oito horas de trabalho. Este projeto está em análise de viabilidade financeira. Finalizou o comandante.

Fonte: Roberto Paixão via CRN

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