Estado Islâmico queima 19 meninas yazidi até a morte em praça pública

Mulheres da minoria yazidi fogem da violência jihadista no Iraque - STRINGER / REUTERS

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Escravas sexuais se recusaram a ter relações sexuais com jihadistas.

RIO — O Estado Islâmico (EI) fez novas vítimas com suas execuções brutais em frente a centenas de pessoas no Iraque. Desta vez, o alvo da ação foram 19 meninas da minoria yazidi que se recusaram a ter relações sexuais com os militantes do grupo enquanto eram escravas sexuais.

Elas foram presas em gaiolas de ferro e, em seguida, queimadas até a morte em praça pública na cidade de Mossul.

A história foi confirmada pela imprensa local, testemunhas e ativistas. Este é mais uma ação de violência contra as meninas da etnia yazidi, cuja região foi tomada pelos jihadistas.

Estima-se que 3 mil meninas tenham se tornado escravas sexuais e 40 mil pessoas tenham fugido desde então.

— Ninguém podia fazer nada para salvá-las da punição brutal — disse uma testemunha.

A ONG Human Rights Watch classifica os assassinatos em massa dos yazidis que permaneceram presos no Monte Sinjar como um genocídio.

“Os abusos contra as mulheres e meninas yazidi documentadas pela Human Rights Watch, incluindo a prática de sequestrar mulheres e crianças e convertê-las forçadamente ao Islã ou obrigá-las a se casar com membros do EI, podem ser parte do genocídio contra os yazidis”, afirmou a organização em um relatório.

A maioria da população yazidi, etnia secular que tem cerca de um milhão de pessoas, permanece deslocada em campos no Curdistão.

POR O GLOBO E AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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