“O dia em que até o Papai Noel chorou”

Recepcionista da academia CIEAF faz campanha para realizar sonho de criança que escreveu carta pedindo uma bicicleta de Natal

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Os sonhos das crianças movem o mundo e há sempre alguém que não mede esforços para realiza-los. É o caso de Andrêssa Caroline Gomes Simões, recepcionista da academia CIEAF em Caicó.

Ela se mobilizou para realizar o sonho de um garotinho que escreveu uma carta pedindo uma bicicleta de Natal a Papai Noel, através do Projeto do Projeto Papai Noel dos Correios.

A academia em que ela trabalha foi selecionada para atender aos pedidos dos alunos do 2º ano “A”, da Escola Municipal Walfredo Gurgel. No período de 18 novembro a 10 de dezembro todas as crianças foram acolhidas através de sua cartinha e o único que faltou foi o Pablo Henrique, por se tratar de um presente mais caro.

Eu me envolvi completamente com a causa e decidi fazer uma campanha através do meu Instagram disponibilizando meu Pix, pedindo doação de qualquer valor ao pessoal e, no mesmo dia, arrecadei os exatos R$532,50 através de doação de amigos, familiares, conhecidos e desconhecidos. No outro dia pela manhã fui compra-la e aguardei ansiosamente pelo dia da entrega que aconteceu nesta terça-feira, 21. Não contive a emoção ao vê-lo tão feliz e grato pela realização desse lindo sonho. Aliás, ninguém, pois até o Papai Noel chorou“, contou.

Na manhã desta terça feira (21) após uma solenidade com a presença de Sérgio (Secretario da Educação do município de Caicó) e Flávio (representante dos Correios) os quais receberam uma placa com homenagem da direção da escola, os presentes doados pelos parceiros foram entregues aos alunos e houve até festinha com bolo, refrigerante e lancheirinhas. Na parte da tarde houve a entrega de presentes aos demais alunos das turmas vespertinas.

A BICICLETA NA VIDA DE ANDRÊSSA

Aos 11 anos eu queria muito uma bicicleta de Natal, e os meus pais compraram e convidaram um amigo para fazer a entrega vestido de Papai Noel. Lembro que  me emocionei muito e eles se emocionaram juntos. Dali em diante eu passei a ir e voltar com essa bicicleta para a escola, até que ela ficou muito pequena para mim e, aos 16 anos, comecei a trabalhar dando aula de reforço e comprei uma nova para ir trabalhar e ir para a escola no Ensino Médio. Tenho ela até hoje e continuo usando para ir para o trabalho como o meu meio de transporte”.

De Glaucia Lima & Caicó na Rota da Notícia

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