A CNN teve acesso com exclusividade às imagens do circuito interno de 22 câmeras do Palácio do Planalto no dia dos atos criminosos, em 8 de janeiro. Foram analisadas mais de 160 horas de vídeo.
Às 16h29, duas câmeras registraram imagens do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, durante ataques de invasores no Palácio do Planalto. Inicialmente, ele caminha sozinho no terceiro andar do palácio, na antessala do gabinete do presidente da República, Gonçalves Dias tenta abrir duas portas e depois entra no gabinete.
De CNN via Caicó na Rota da Notícia
Quem é Gonçalves Dias, general da reserva que pediu exoneração da chefia do GSI?
Pedido ocorre após a divulgação de vídeo que mostra o então comandante do Gabinete de Segurança Institucional no Palácio do Planalto em 8 de janeiro, durante atos considerados golpistas
O general da reserva Marco Edson Gonçalves Dias, conhecido como “G. Dias”, pediu demissão da chefia do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) nesta quarta-feira (19). A decisão foi tomada após a divulgação, pela CNN Brasil, de vídeo que mostra o então comandante do GSI no Palácio do Planalto em 8 de janeiro, durante atos golpistas em Brasília. Em entrevista à TV Globo após o pedido de exoneração, Dias afirmou que estava no Planalto para retirar invasores do local.
Após a divulgação do vídeo, o GSI afirmou em nota que as imagens mostram a “atuação dos agentes de segurança que foi, em um primeiro momento, no sentido de evacuar os quarto e terceiro pisos do Palácio do Planalto” e que ” as condutas de agentes públicos do GSI envolvidos estão sendo apuradas”.
O nome de G. Dias havia sido anunciado por Lula em 29 de dezembro, antes de sua posse como presidente. Ele era um dos homens de confiança do petista, tendo sido responsável pela segurança de Lula em dois mandatos presidenciais anteriores.
O GSI é responsável pela coordenação da área de inteligência do governo. Cabe ao GSI, por exemplo, acompanhar questões com “potencial de risco” à estabilidade institucional, fazer a segurança pessoal do presidente da República e prevenir crises.
De G1 via Caicó na Rota da Notícia