Jutiça do RN: 60% dos presos no período de ataques criminosos foram liberados em aidiências de custódias

Os crimes registrados nos ataques, como incêndio, associação criminosa e porte de artefato de material explosivo podem levar a penas de 15 anos de reclusão

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Um levantamento feito pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) apontou que entre os dias 14 e 28 de março, período em que prédios públicos, veículos e comércios sofreram ataques criminosos no estado, quase 60% das pessoas detidas foram liberadas nas audiências de custódia.

Segundo a polícia, os ataques foram comandados por uma facção criminosa. Porém, segundo o tribunal, nem todos os presos no período tinham relação com os ataques.

De 14 a 28 de março, cerca de 300 pessoas foram presas. Das 317 audiências de custódia realizadas no RN, 182 suspeitos receberam alvarás de soltura e 135 ficaram presos. Os dados mostram que 59,2% dos presos foram liberados.

Na capital, Natal, o percentual foi ainda maior. Nas 268 audiências realizadas, 162 detidos ganharam liberdade, enquanto 106 continuaram presos. Ou seja, 60,4% dos presos foram liberados.

Diante das divergências sobre o assunto, o Tribunal de Justiça do RN informou que apesar do aumento no número de solturas durante as audiências, os presos ligados aos ataques não foram liberados.

Os crimes registrados nos ataques, como incêndio, associação criminosa e porte de artefato de material explosivo podem levar a penas de 15 anos de reclusão.

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